Cláudia Braga

Cláudia Braga escritora
Escritora
"Tento me superar a cada dia e ir além dos meus próprios limites. Quero criar experiências das quais as pessoas queiram fazer parte"
Escrever é o que me move.

Sou mineira de Belo Horizonte, nascida e criada num bairro com cara de cidade de interior. Antes mesmo de saber o que queria ser na vida, desde que fui alfabetizada, tornei-me uma leitora voraz. Tive uma infância simples e muito feliz. Junto com meu irmão e primos, criei brinquedos e brincadeiras que só fizeram agigantar o espírito lúdico que hoje ainda habita em mim. Fui apresentada à poesia de Cecília Meireles, que juntamente com Vinicius de Morais tornaram-se minhas mais fortes referências. Cresci, descobri vários mundos, criei outros tantos e quando dei por mim, estava com meu quinto livro publicado. Escrever pra mim é um ato libertador. Nas minhas publicações, espero que cada leitor, dentro do teor de cada obra, consiga ser tocado de alguma forma. É isso que faz tudo valer a pena

 

O Pseudônimo Electra N. Barbabela

Como muitos de minha geração, vi transformados em ídolos da atualidade meus heróis de infância. Quando criança, assistia a desenhos animados de técnicas simples, sem efeitos especiais e achava o máximo. A imaginação sempre completava o que não estava lá. E assim era com os quadrinhos. Muitos títulos que li não existem mais e viraram peças de coleção, pois têm um valor além do de uma simples revista. Quem leu, lê e gosta como eu, vai entender.

Foi bebendo em tantas e diferentes fontes de cultura que fui moldando meu estilo.  Eis que do universo Marvel sai o meu pseudônimo: Elektra. Elektra que nos quadrinhos até então conhecida como a namorada do personagem e herói Demolidor, deixa de ser coadjuvante para ser protagonista: ganha uma série de seis revistas só para ela, como “ELEKTRA Assassina”. A dualidade e força da personagem, num universo predominantemente masculino, onde o papel das mulheres eram sempre de caráter secundário, foram o suficiente para me fazer assumir o nome como pseudônimo.

Com a Electra (mudei o K para o C) conectei-me ao mundo digital e foi “ela” quem travou conhecimento com pessoas que me fizeram conhecer o amigo com quem escreveria então, A METADE NEGRA.